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Semana Farroupilha, o seu surgimento dentro do tradicionalismo gaúcho

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«O movimento tradicional foi criado para ser um movimento. Não é um estanque, parado, fixo» Paixão Côrtes.

Segundo pesquisadores e historiadores que buscam analisar os fatos que envolvem esta grandiosa comemoração cercada de muita festa, envolvendo todos os tradicionalistas da cultura gaucha dentre eles pode ser citado o tradicionalista João Carlos Paixão Côrtes, que em seu livro Origem da Semana Farroupilha – Primórdios do Tradicionalismo Gaúcho (1994) relata que, ao contrário do que se costuma pensar.

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João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes, nasceu em Santana do Livramento em 12 de Julho de 1927,
folclorista, compositor, radialista e pesquisador do tradicionalismo gaúcho «Segundo o folclorista,
somado a outros estados e países, o MTG une mais de 8 milhões de pessoas» Fonte: g1.globo
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“O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) não surgiu depois da Revolução Farroupilha, em 1846, mas teve sua origem em iniciativas do Grêmio Estudantil da Escola Júlio de Castilhos (Julinho), em Porto Alegre, na primeira quinzena de setembro de1947”. Côrtes.

Seguindo seu relato para entender a semana farroupilha e os motivos para preservar o legado dos antepassados, a entidade estudantil fundou o seu Departamento de Tradições Gaúchas, representado por diversos alunos com trajes característicos e montado em pingos (cavalo).

No dia 7 de setembro daquele ano, antes de ser extinto o Fogo da Pátria, os cavaleiros desse departamento transportaram até o velho casarão do Julinho uma centelha de fogo, que ficaria acesa até dia 20 de setembro.

No período de 7 a 20 de setembro passou a ser realizada a chamada Ronda Gaúcha e, no seu decorrer, foram promovidos diversos eventos sobre temas regionais e folclóricos, o primeiro a presidir o DTG foi o próprio Paixão Cortês, entre as atividades estabelecidas pelo departamento a principal de cultivar as tradições gaúchas, dentre elas: bailes, concursos de danças, trajes típicos, fotografia, literatura, desenho, publicação de artigos no jornal do Julinho, palestras com intelectuais e provas campeiras.

Em setembro de 1948, o primeiro piquete de cavaleiros do 35º CTG saia às ruas de Porto Alegr para conduzir a Chama Crioula. Paixão Côrtes (D) está acompanhado de José Laerte Vieira Simch
(E) e de Antônio Cândido da Silva Neto (C). Foto: Arquivo Pessoal/ZH

Pode se dizer que graças a esse pioneirismo dentre tantos outros é que o tradicionalismo da cultura gaucha se espalhou pelo Brasil e pelo mundo com eventos Nacionais, Regionais e Estaduais. Nos meios tradicionalistas se afirma que o Gaúcho não é unicamente o indivíduo natural do Estado do Rio Grande do Sul.

O Gaúcho é considerado o homem cavaleiro dos Pampas das Américas, que recebe na Argentina, Uruguai e no Brasil o nome de Gaúcho, no Chile de Guaso, na Venezuela de Ilanero e no México Charroe, o Gaúcho é o vaqueiro, é o homem ligado ao campo e nas tradições, ele que inicialmente era simplesmente um caçador, tornou-se um verdadeiro protetor do tradicionalismo.

Hoje o Gaúcho além de tudo isso é um representante fiel das tradições da maneira simples de viver representado pela família, amizade e cultura.

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Em 1958, durante a temporada que passou em Paris, Paixão (de chapéu) e Zé Gomes (E)
participaram de programa na televisão francesa – Fonte: paginadogaucho

E fato que todo grupo social, toda a nação, tem sua própria escala de valores, e essa escala que torna os povos espalhados pelo mundo distintos entre si, como acontece com o tradicionalismo gaúcho no Brasil e no mundo, por ter uma escala de valores muito característica os tradicionalistas gaúchos cultuam os valores da tradição muito mais focados, mas deve se, fazer saber que tradição cada Estado e região do país têm a sua e todas devem ser respeitadas e apreciadas de forma a manter sempre viva a cultura de valores no Brasil. E viva a semana “Farroupilha” em todos os galpões do Brasil e do mundo!
YHULDS - NOVO

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