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Produtores mitigam efeitos da Rio 2016

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Cerca de 50 agricultores de Mato Grosso participam de projeto ambiental que visa a mitigar os efeitos poluidores da organização da Olimpíada
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YURI RAMIRES

Produtores rurais de Mato Grosso estão trabalhando com uma nova tecnologia que visa à mitigação da pegada de Carbono, resultante do chamado “efeito estufa”, e contribuindo, mesmo que indiretamente, com as Olimpíadas do Rio 2016.

O projeto é idealizado pela Dow AgroSciences, que firmou parceria com o Comitê Organizador Local da Rio 2016, para promover os Jogos Olímpicos com baixo impacto ambiental e ao final gerar um legado social positivo.

Mais de 50 agricultores estão envolvidos no projeto, afirmou ao DIÁRIO o líder de sustentabilidade e desenvolvimento de negócios da empresa, Roberto Risolia. A Dow é conhecida por reunir a ciência e a tecnologia em prol do desenvolvimento humano e sustentável.

Os produtores estão trabalhando diretamente na prática agrícola mais sustentável – e essas estão diretamente ligadas à mitigação da pegada de carbono nos Jogos Olímpicos no próximo ano.

Para implementar o programa Agricultura Sustentável, a Dow firmou parceria com outra empresa, que também trabalha no setor. Esse grupo é especializado em irrigação, oferecendo expertise e tecnologia em aplicação variável de nitrogênio para os produtores.

Segundo a empresa, os trabalhos em Mato Grosso começaram na preparação da temporada de soja/verão e vão acabar no fim da colheita de milho de inverno (safrinha).

A expectativa é mitigar 500 mil toneladas de CO2 equivalentes (CO2eg) provenientes da organização e entrega dos Jogos Olímpicos por meio de redução verificada por especialistas externos.

“As reduções nas emissões de carbono serão medidas com base no aumento da produtividade e na diminuição do uso de combustíveis e insumos agrícolas. Todos os benefícios climáticos gerados pelos produtores participantes serão aplicados na mitigação da pegada de carbono direta do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016”.

De acordo com Roberto, mais de mil hectares estão sendo monitorados nesse projeto, que foi abraçado pelo setor mato-grossense. “O setor, que possui diversas entidades fortes, recebeu bem a tecnologia”, explicou. Segundo ele, a ideia agora é atingir mais produtores acerca do uso da tecnologia sustentável.

A princípio, o projeto está sendo otimizado nas lavouras de soja e milho, contribuindo diretamente na redução das emissões de gases de efeito estufa foi meio da aplicação variável de fertilizantes.

Aos participantes do projeto têm acesso a uma série de serviços digitais, como imagens de satélite, mapas de colheita de precisão, amostragem intensiva de solo e análise de laboratório, monitoramente de clima e revisão detalhada de planos de colheita com especialistas em aplicação variável de fertilizantes.

Esse programa é um dos componentes mais importantes para o legado de sustentabilidade dos Jogos Rio 2016. A organização acredita que os benefícios vão permanecer muito além do término dos jogos.

Diário de Cuiabá

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