Notas
Preço do milho segue em alta no Brasil
A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registrou nova alta de 0,22% nos preços médios de Campinas, principal praça de referência do milho brasileiro que subiram para R$ 50,98/saca. Com isso, apontam os analistas da T&F Consultoria Agroeconômica, houve expansão nos ganhos do mês para 6,01%.
No Rio Grande do Sul os preços continuam inalterados, mas elevados. Os preços ao produtor gaúcho aumentaram a sua faixa para R$ 40,00 e R$ 43,00/saca. Já os preços dos mercados de lotes continuam na faixa entre R$ 46,00 e R$ 47,00/saca, até R$ 48,00 na Serra e R$ 50,00/saca em Rio Grande.
Em Santa Catarina o preço manteve-se em R$ 52,00 em Campos Novos, sendo o mais alto do país neste momento e R$ 50,00 em Concórdia e Mafra e R$ 48,00/saca em Chapecó e Canoinhas. No Paraná os bids dos compradores voltaram para R$ 47,00, no disponível, nas fábricas dos Campos Gerais.
Para entrega futura, o preço é R$ 44,00 posto fábricas para março e abril. No porto, R$ 42,00, sem atrativo, portanto. Muito poucos lotes negociados no Norte do estado, com preços entre R$ 47,00 e R$ 47,50 FOB armazém. Já no Oeste do estado, outra região com muita demanda devido às suas muitas indústrias de carne, os preços de comprador giram ao redor de R$ 45,00/45,50, com vendedor a R$ 46,00/47,00/saca.
Em São Paulo os preços do atacado local estão a R$ 50,55 em Itapetininga, R$ 50,67 na Mogiana, R$ 50,80 em Votuporanga.
CLIMA
De acordo com mapas climáticos analisados pela Consultoria ARC Mercosul, uma massa de ar frio empurra chuvas torrenciais sobre o Centro-Leste do Brasil nestes próximos dias: “Já nas próximas horas, índices pluviométricos entre 25-50mm deverão regar as regiões sojicultoras de Minas Gerais e Goiás. Até o dia 26 de janeiro, domingo, um total acumulado entre 100-190mm deverá ser observado sobre todo o oeste da Bahia, Tocantins, Goiás e Minas Gerais”.
“Nestas regiões, as chuvas são tidas como benéficas, uma vez que a grande maioria da soja está em estágios de reprodução com a necessidade de chuvas repositórias. Já para a próxima semana, as chuvas se intensificam sobre a área amazônica e sobre todo o Paraguai. Caso confirmado, tais precipitações irão desacelerar sucintamente o ritmo de colheita no Mato Grosso. Na Argentina, o cenário é de seca, o que já preocupa as regiões do Sul do país que enfrentam mais de 1 semana de estiagens”, concluem os analistas da ARC Mercosul.
Fonte: Agrolink
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