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Outra erva daninha que ganha do glifosato

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Confirmada a existência de uma nova gramínea resistente ao glifosato na Argentina. Trata-se da Digitaria insularis (pasto amargo), presente no noroeste da Argentina e no sul da província de Santa Fé.

No Paraguai e no Brasil já haviam sido identificados biotipos resistentes em 2005 e 2008, respectivamente. Atualmente, essa espécie é um dos principais problemas em ambos os países, e onde mais se expande rapidamente é no Brasil.
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“Sua germinação é insensível a luz e possui alto poder germinativo. Em alguns ambientes do Brasil, começa a formar rizomas aos 45 dias de germinar, por isso deve ser controlada antes desse lapso, antes do florescimento. Isso faz com que muitos escapes não sejam casos de resistência, e sim excesso de tamanho para o controle efetivo com glifosato”, explicou Martín Marzetti, gerente de REM (Rede para o conhecimento de ervas daninhas, coordenada pela Aspresid).

Em se tratando de uma erva daninha de aparição recente, as experiências locais de manejo são muito escassas. Luis Henrique, especialista da Fundação ABC do Brasil, conta que ali estão utilizando pré-emergentes com bons resultados, entre eles, metolaclor, imazetapir e clomazone. “Como pós-emergentes, funcionam bem os graminicidas fop e dim, que melhoram na mistura com glifosato”, disse.

No milho, são efetivos o mesotrione, nicosulfuron ou glufosinato de amônia nos híbridos tolerantes.
FONTE: Todo Agro

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