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Finlândia mantém-se como «país mais feliz do mundo» em estudo da ONU

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Com uma pontuação de 7,84 em que 10 é o valor máximo, o país nórdico está à frente da Dinamarca, Suíça, Islândia e Países Baixos, estreante entre os cinco primeiros colocados da última edição do «World Happiness Report», um estudo anual patrocinado pelas Nações Unidas.

O estudo, publicado desde 2012, usa principalmente pesquisas da empresa Gallup em que os residentes são questionados sobre o seu próprio nível de felicidade e as respostas são cruzadas com o Produto Interno Bruto (PIB) além de avaliações sobre o nível de solidariedade, liberdade individual e corrupção, para se chegar à pontuação máxima de 10.

A Alemanha está em 13.º lugar, o Canadá em 14.º, o Reino Unido em 17.º, os Estados Unidos em 19.º e a França em 21.º lugar.

Entre as grandes potências, o Brasil está em 35.º lugar, Japão em 56.º, Rússia em 76.º e China em 84.º, de acordo com a lista oficial de cerca de 150 países, nos quais foram recolhidos dados dos últimos três anos.

A Europa domina amplamente os 10 primeiros lugares, que incluem ainda a Noruega, Suécia, Luxemburgo e Áustria. O único país não europeu entre os primeiros 10 é a Nova Zelândia (9.º lugar).

Embora a medição da «felicidade» é reconhecidamente subjetiva além do debate à volta do método de cálculo do relatório, este estudo consolidou-se nos últimos anos como uma das avaliações do bem-estar global.

A lista também permite designar o «país menos feliz do planeta», que nesta edição é o Afeganistão, com 2,52 pontos, atrás do Zimbábue, Ruanda, Botswana e Lesoto.

A Índia é um dos grandes países com uma classificação baixa, ocupando o nada invejável 139.º lugar.

Na África, o país mais bem colocado é a República do Congo, que ficou na 83.ª posição, enquanto na Ásia é Taiwan, no 24.º lugar.

Este ano, o estudo foi expandido para incluir alguns dados para medir melhor o impacto da pandemia de covid-19.

A Finlândia, novamente na liderança este ano, é também um dos países desenvolvidos com o melhor desempenho contra a covid-19 e o país destacou-se notavelmente «em medidas de confiança mútua que ajudaram a proteger vidas durante a pandemia», de acordo com o estudo.

Apesar de seus longos invernos e da fama dos seus habitantes, considerados pouco expansivos, se não mesmo solitários, a Finlândia – com 5,5 milhões de habitantes – goza de um padrão de vida muito elevado, serviços públicos eficientes e uma vasta variedade de florestas e lagos.

O país também está muito bem posicionado em termos de solidariedade e na luta contra a pobreza e as desigualdades.

Os países nórdicos destacam-se nesta lista há uma década: antes da Finlândia, a Noruega venceu em 2017 e a Dinamarca durante muito tempo ocupou o primeiro lugar.

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