Notas
Entenda as diferenças entre dietas paleo, detox, mediterrânea e lowcarb
Na tentativa de emagrecer, controlar a obesidade e conseguir um corpo perfeito, muitas pessoas tendem a adotar dietas que estão na moda, como as dietas da sopa, da lua, do tipo sanguíneo, low-carb, da noiva, dos pontos, das celebridades, entre diversas outras. “Porém, grande parte das dietas encontradas na internet ou elaboradas por profissionais não habilitados não levam em consideração particularidades do indivíduo como altura, idade, sexo, massa muscular e atividades diárias, fatores que influenciam no gasto calórico e que devem ser levados em conta para que o emagrecimento ocorra de forma saudável e os resultados sejam duradouros”, explica a Dra. Renata Domingues, médica especializada em Nutrologia, diretora responsável da Clínica Adah e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrologia Médica (Abranutro).
Porém, segundo a Dra. Renata Domingues, a melhor maneira de emagrecer de forma saudável e sem correr o risco de engordar novamente é fazer uma reeducação alimentar, que consiste em uma alimentação saudável em conjunto com a prática regular de exercícios físicos. “Volto a ressaltar a importância do acompanhamento de um profissional de saúde, como um nutricionista ou nutrólogo, antes de adotar qualquer tipo de dieta, pois são os únicos profissionais capacitados e regulamentados para prescrever uma dieta de acordo com as características de cada indivíduo e que contemplará todos os grupos de alimentos”, finaliza.
Para ajudar você a fugir de dietas que podem ser prejudiciais a saúde, a especialista apontou e explicou as principais dietas que, se acompanhadas por um profissional da saúde, podem oferecer resultados reais.
Dieta Mediterrânea: – Nesta dieta recomenda-se adotar os mesmos hábitos alimentares dessa população, incluindo em suas refeições frutas, hortaliças, cereais, leguminosas, oleaginosas, peixes, leite e derivados. “O cardápio mediterrâneo se caracteriza pelo alto consumo de alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais, leguminosas como grão-de-bico e lentilha, oleaginosas como amêndoas, azeitonas e nozes, peixes, leite e derivados, incluindo iogurte e queijos. Vinhos, azeite de oliva e uma enorme variedade de ervas de cheiro também estão liberadas na dieta mediterrânea. Além disso, deve-se consumir pouco de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e alimentos ricos em gordura e açúcar”, afirma a médica.
Dieta Detox: – Emagrecer sem sacríficos e recuperar as energias são os principais benefícios da alimentação detox, pois o excesso de toxinas no organismo provoca desânimo, inchaço e o aumento do peso, além de deixar a pele e os cabelos sem vida. “O consumo de alimentos frescos, naturais e ricos em fibras filtra e elimina substâncias nocivas ao organismo, fazendo com que o corpo reduza naturalmente seu peso. A dieta detox ainda reduz celulites e promove hidratação da pele, já que os alimentos combatem a retenção de líquidos, além de serem menos gordurosos e livres de sódio, prevenindo a formação de acne e melhorando a qualidade do sono e o sistema digestivo”, explica a médica. Apenas sete dias de uma dieta desintoxicante são suficientes para sentir ótimos resultados, que são ainda mais satisfatórios quando a dieta é aliada a uma rotina de atividades físicas. De acordo com a especialista, para iniciar a dieta detox você deve apostar no consumo de chá verde, oleaginosas, vegetais e frutas cítricas e de coloração vermelha.
Dieta Low Carb: – A dieta low carb propõe reduzir a quantidade de carboidratos ingeridos e priorizar o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, ou seja, aqueles alimentos onde a glicose (açúcar) é absorvida em uma velocidade mais lenta, sem provocar picos de glicose ou insulina no organismo. Porém, é recomendado que 50 a 55% do que é ingerido no dia seja carboidrato, pois a redução extrema desses alimentos pode até proporcionar o emagrecimento, mas não ocorrerá de forma saudável, podendo causar uma série de consequências à saúde. “Os carboidratos estão presentes no arroz, macarrão, pão e batata, sendo que os alimentos de baixo índice glicêmico incluem a batata doce e o arroz integral. Mas é importante ressaltar que, na dieta low carb, as proteínas e, principalmente, as gorduras também devem ser controladas. Dessa maneira, além de conseguir bons resultados, o paciente também terá uma reeducação alimentar”, completa a Dra. Renata.
Dieta Paleolítica: – A dieta paleolítica baseia-se na alimentação que a espécie humana adotou pela maior parte de sua história antes do surgimento da agricultura e, principalmente, da explosão da indústria de alimentos. A justificativa é de que a nossa genética não está completamente adaptada às grandes modificações de cardápio que sofremos recentemente. “Na dieta paleolítica deve-se comer carnes, peixes, aves, ovos, verduras e frutas silvestres, principalmente as menos ricas em açúcares. Os vegetais também estão liberados, mas deve-se evitar grãos, cereais e leguminosas. Outras frutas, raízes e tubérculos podem ser consumidos, mas com moderação, e os laticínios devem ser fermentados e integrais. É importante também que você evite gorduras vegetais processadas, industrializadas e hidrogenadas na dieta paleolítica”, destaca a especialista.
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