Notas
É preciso acompanhar como serão as chuvas no enchimento de grãos, efeitos mais severos podem ser sentidos pelo milho
É preciso acompanhar como serão as chuvas no enchimento de grãos, efeitos mais severos podem ser sentidos pelo milho.
É preciso acompanhar como serão as chuvas no enchimento de grãos, que acontece em julho para o milho e em agosto para a soja. Efeitos mais severos podem ser sentidos pelo cereal, plantado mais cedo. Janela de plantio estreita e mecanismos eficientes do seguro nos EUA geram especulações sobre a área de plantio no país.
O excesso de chuvas nas regiões produtoras dos Estados Unidos começa a acender o alerta do mercado e de produtores. De acordo com o NOAA (Departamento Oficial de Clima dos Estados Unidos) o mês de maio foi o mais chuvoso em 121 anos.
Partes do Arizona, da Carolina do Sul, o norte de Utah e uma pequena área de Nevada, Oklahoma e do Texas foram as que registraram as chuvas, no mínimo, 500% acima da média.
Segundo o engenheiro agrônomo, Dirceu Gassen, a grande preocupação dos produtores norte-americanos é quanto às lavouras de milho, que são sua prioridade em relação à soja, pois, plantada mais cedo e com uma janela mais estreita, está mais exposta aos riscos do atual quadro de clima. «É ma cultura mais difícil de plantar, porque é realizada logo depois do período de frio, e quando chover demais as lavouras viram barro e o solo também não esquenta», explica.
No entanto, Gassen considera que as chuvas no período de semeadura definem apenas a «população de plantas», mas o que deve influenciar na produtividade das lavouras é a condição do clima no período do enchimento de grãos. «O milho define em julho e a soja em agosto. O tempo de encher grãos para soja se completa em três semanas», explica.
Contudo, esse cenário de excesso de chuva no Meio-Oeste americano já trouxe prejuízo a algumas lavouras de milho, haja vista que muitas áreas estão alagadas e o crescimento das plantas foi prejudicado. Porém, «os produtores americanos sempre fazem seguros, eles não podem correr o risco de fazer agricultura sem seguro», por isso à preocupação quanto a chuvas é menor, mesmo porque o excesso de precipitações ocorre em áreas localizadas, afirma Gassen. Segundo ele, as áreas atingidas com as chuvas não deve chegar a 3% do total.
Com essas perdas nas lavouras de milho, o engenheiro considera que poderá haver uma migração para a cultura da soja, já que os produtores prejudicados com o excesso de chuvas poderão acionar o seguro e «por conta própria» investir na soja.
«Ainda dá tempo para plantar soja, e se tudo correr bem ele complementa a renda agrícola com o seguro do milho», afirma Gassen.
Soja
De acordo com o último boletim de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) o plantio da soja evolui para 87% – contra 90% da média plurianual.
O USDA informou ainda que 67% das lavouras de soja dos EUA estão em boas ou excelentes condições, contra 69% da semana anterior e 73% do mesmo período do ano passado.
Contudo, para Gassen ainda é cedo para afirmar se esse atraso se efetivará em prejuízos reais para os produtores. «A definição para a safra 2015/16 dependerá das condições do clima no período de enchimento de grãos», afirma.
Gassen alerta ainda, que a exemplo dos Estados Unidos, os produtores brasileiro deveria possuir um programa de seguro com a mesma eficiência, para que em adversidades como essa a renda dos produtores seja garantida.
Por: Carla Mendes e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas
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