Notas
Dólar já é vendido a R$ 3,34 em casas de câmbio
o bolso dos brasileiros que planejam viajar aos Estados Unidos.
Com dólar turismo a 3, 15 reais, sair do país fica mais caro para viajante,(Divulgação/VEJA)
Com a valorização do dólar no início da tarde desta quarta-feira, que fez com que a moeda americana chegasse à marca dos 3 reais, ficou ainda mais caro para o viajante brasileiro sair do país.
O consumidor que ligou para casas de câmbio à procura de cotação da moeda americana encontrou o dólar saindo a uma média de 3,15 reais e o cartão pré-pago a 3,29 reais (já com o IOF de 0,38% em espécie e de 6,38% no cartão incluso).
A forte alta do dólar foi motivada pela piora da percepção sobre a economia brasileira, em meio a incertezas sobre o ajuste fiscal. A última vez que a moeda americana bateu o patamar de 3 reais foi em agosto de 2004, no segundo ano do governo Lula.
Entre as corretoras que praticam as cotações mais baratas consultadas pelo site de VEJA, os valores estão entre 3,14 e 3,29 reais, para espécie e cartão. Nesta quarta, a AGK Corretora chegou a vender a moeda americana em espécie a 3,14 reais e, no pré-pago, a 3,27 reais. Na Fair Corretora, a divisa saía a 3,14 reais em espécie e a 3,29 reais no cartão pré-pago. Na Treviso Corretora, a compra da moeda já custa 3,16 reais e, no cartão, 3,27 reais. Enquanto na Ourominas o dólar no papel moeda sai a 3,15 reais e, no cartão, a 3,29 reais. Já a Itaú Corretora tem o dólar mais caro, a 3,20 reais em moeda. No cartão pré-pago, sai por 3,29 reais.
Contudo, algumas casas de câmbio já vendem acima de 3,30 reais. Na corretora Cotação, o dólar em espécie está cotado em 3,17 reais, enquanto o pré-pago sai a 3,33 reais. A Confidence também vende a moeda a 3,17 reais, enquanto, no cartão, sai por 3,34 reais.
Analistas ouvidos pelo site de VEJA esperam volatilidade elevada para a moeda americana nos próximos dias não só devido à incerteza fiscal, mas também porque os investidores começam a testar disposição do Banco Central em intervir na cotação por meio da venda de dólares – mecanismo muito usado para estabilizar o valor da moeda em tempos de grande oscilação. Contudo, o BC já sinalizou que as intervenções serão reduzidas ao longo do ano, deixando a movimentação da divisa livre aos solavancos vindos do mercado financeiro.
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