Descubra como produtor paulista colhe 40% a mais

O sonho do produtor rural, Edivaldo Aure Mathias, está saindo do papel com ajuda do Banco do Brasil. O silo para armazenar parte da produção de milho, cerca de 40 mil sacas, custa quase R$ 600 mil e só foi possível graças ao Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Com um local adequado para estocagem, ele pode esperar o melhor momento para vender, aumentando o lucro.

– O financiamento sempre ajuda porque você vai dividir esse valor em até 15 anos. Apesar dos juros terem subido um pouco, ainda é vantagem ter essa linha de crédito – afirma.

A maior parte da produção está na propriedade de quase 600 hectares, em Rancharia, município no oeste de São Paulo. Seu Edivaldo, que trabalha no campo desde a adolescência, juntou o dinheiro que precisava e comprou a própria terra 15 anos atrás.

Em sistema de rotações de cultura, as lavouras são de soja, feijão e milho safrinha, que está sendo colhido por esses dias. Quando acabar, o que sobrou da lavoura vira pasto para o gado. É a integração lavoura-pecuária, sempre com a meta de reduzir custos e criar um sistema sustentável.

Outra iniciativa para aumentar a produção foi atualizar o maquinário utilizado. Com R$ 740 mil em recursos do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras, Moderfrota, Edivaldo comprou uma colheitadeira nova. O prazo de pagamento será de 10 anos. A máquina tem autonomia para trabalhar 14 horas seguidas e colher até seis mil sacas de milho, por dia.

– Ela colhe 40% a mais em relação à outra que eu tinha, então traz comodidade – explica Leandro Mathias, filho do Edivaldo.

Com as linhas de crédito utilizadas há cinco anos, pai e filho modernizaram toda a lavoura, investiram em qualidade e diminuíram os riscos de produção.

E eles continuam crescendo! Compraram uma nova propriedade em Martinópolis, também no Oeste Paulista. Quando chegaram, o solo precisava de correção e técnicas de agricultura de precisão. Necessidade que foi suprida com recursos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).