Notas
Dançar faz bem ao corpo, à alma e à mente
Dançar faz bem ao corpo, à alma e à mente
Além de ser uma atividade física que ajuda a ficar em dia com a balança, dançar é terapêutico e espanta o estresse do dia a dia
A educadora física Juliana Maia da Silva, professora de Expressão Corporal e Danças de Salão para crianças e adultos em Recife (PE), explica que dançar pode ser uma ótima atividade física. Envolvendo som e ritmo, a prática exige intensa movimentação do corpo e proporciona o gasto de energia por meio de gestos, posturas e movimentos.
Dança de salão, contemporânea, zumba, balé, dança de rua, sapateado, jazz ou dança do ventre. São inúmeras as modalidades, mas todos os estilos possuem algo em comum: fazem um enorme bem à saúde. “A dança traz muitos benefícios à saúde, como o aumento da flexibilidade, o aprimoramento da coordenação motora, a melhora cardiorrespiratória e também a otimização do condicionamento aeróbico”, explica a professora.
Juliana ressalta que a dança permite a realização de exercícios de equilíbrio e de postura, saltos, passos e giros que ajudam a ficar em dia com a balança. “Com a prática, aperfeiçoam-se técnicas corporais básicas como correr, rolar, parar, saltar, puxar e empurrar. Só para se ter ideia, uma hora de forró chega a queimar 300 calorias. Já a zumba, dança popular da vez, vai mais longe e manda embora pelo menos 400 calorias por hora”, destaca.
Dançar é para todas as idades
Mesmo sendo gaúcho e morando no Rio Grande do Sul, Jorge Marino (foto acima) aprendeu a dançar frevo ainda criança, vendo as fotos dos encartes dos discos de vinil de seu pai. Aos 76 anos, dá aulas de frevo todos os dias a noite e depois ainda sai para dançar forró com os amigos. Esbanja agilidade de movimentos e vitalidade.
A dança é uma atividade física indicada para todas as faixas-etárias. “A idade não é um fator que atrapalhe quem deseja ingressar no universo da dança. Os mais jovens e os mais velhos podem e devem entrar na dança. Cabe aos profissionais adaptarem os passos às limitações físicas de cada aluno”, completa Juliana.
A educadora física ressalta a importância da permanência nas aulas para manter o condicionamento físico. Portanto, para quem quer ir além da prática esporádica, a dica é escolher o estilo da dança pelos gostos pessoais e afinidade com o ritmo, não apenas pelo gasto calórico proporcionado. E, para prevenir lesões, recomenda-se lubrificar as articulações antes da prática e, ao final, fazer alongamento e relaxamento.
Apesar de adorar dançar, Mara Raymundo (foto) começou a dançar como forma de exercício físico para melhorar picos de pressão que tinha por conta da vida agitada. «Não queria tomar remédio, então fui dançar e hoje tenho a pressão normal», justifica Mara. Mas não foi só a pressão da Mara que melhorou. «A memória melhorou, decorando os passos da dança, e a relação com os outros também, além do humor, do sono e da disposição. Me sinto como se tivesse 15 anos», comemora. Há um ano e meio ela dança duas horas por dia, três vezes na semana, e ainda sai para dançar com os amigos nos fins de semana. «A música eleva, inspira», completa.
Leia mais: Cuidados básicos que devemos seguir antes e depois das atividades físicas
Dançar faz bem para a saúde física e mental
O analista de sistemas Marcelo de Barros Maciel (41), conta que faz dança de salão há 18 anos e se encontrou nas aulas particulares, onde pode progredir ainda mais na modalidade. “A dança tem sido muito boa para mim, melhorou meu equilíbrio, serve como válvula de escape para as tensões do dia a dia e também me ajuda a aproveitar o dia. É um momento de lazer em meio as atribuições do cotidiano. Realmente é uma atividade preciosa para quem faz, sem falar que é atividade física que consome calorias e ajuda a gente a perder peso.»
Além de ser uma das atividades físicas que mais ajudam a ficar em dia com a balança, a professora Juliana Maia destaca que o estado de prazer proporcionado ao indivíduo é o maior ganho. “O prazer consiste também em conhecer outras pessoas, outros passos, outros lugares, outros ritmos. E esse prazer traz uma nova qualidade de vida, elevando o nível de estima da pessoa.»
Juliana lista cinco razões definitivas para praticar dança – independentemente da modalidade ou estilo:
Além de ser um exercício físico excelente, dançar é terapêutico.
A prática é estimulante, relaxante e motivadora, pois não envolve só técnica mas também muito sentimento. Não usa só o corpo, exige alma.
A dança tem o poder de espantar os males, o estresse do dia a dia.
Não importa a idade, a habilidade ou a classe social, se movimentar embalado pelo ritmo da música é capaz de transformar um dia ruim em um dia maravilhoso. Também é capaz de transformar a vida da pessoa.
Tem um ditado que diz: quem dança é mais feliz! Eu digo: se está procurando felicidade coloque uma música e dance!
Práticas integrativas no SUS: biodança e dança circular
A biodança e as danças circulares foram reconhecidas, em março de 2017, como práticas integrativas e passaram a ser serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São práticas que auxiliam o indivíduo a tomar consciência de seu corpo físico, a trabalhar a concentração, a memória e a coordenação motora. São vivências integradoras que, por meio da música, canto, dança e atividades em grupo, favorecem o bem-estar físico, mental, emocional e social.
Fonte: Ministério da Saúde
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