Notas
As 20 principais empresas agroquímicas brasileiras comemoram aumento da demanda
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), em 2013 o valor do mercado de agroquímicos brasileiro cresceu pelo terceiro ano consecutivo e alcançou US$ 11.600 milhões, o que representa incremento de 18% em relação ao ano anterior. A razão principal para o crescimento deve-se ao aumento da área plantada, ou seja, pela grande demanda desses produtos contra pragas. Segundo o Sindiveg, esse valor chegará aos US$ 13 bilhões em 2014, principalmente pela expansão dessa área com soja.
Na primeira posição está a Syngenta, com volume de vendas 428 vezes maior que Atanor, que está na 20ª posição, o que revela grande disparidade existente entre os dois extremos. As dez primeiras empresas obtiveram vendas totais de US$ 9.790 milhões (84% do valor total de mercado), enquanto as 20 primeiras conseguiram vendas totais de US$ 11.490 milhões, que representam 99% do valor total de mercado brasileiro de agroquímicos. Assim, fica em evidência que o mercado brasileiro de agroquímicos está praticamente dominado por essas companhias. Entre elas, Nortox é a única empresa local, enquanto o resto do mercado se divide entre outras 100 empresas, mostrando que o mercado está basicamente monopolizado pelas transnacionais.
As 20 principais empresas brasileiras de agroquímicos, de acordo com volume de vendas, são: Syngenta; Bayer CropScience; BASF; FMC; Dupont; Dow AgroSciences; Monsanto; Milenia; Nufarm; IHARA; Arysta LifeScience; Nortox; Cheminova; UPL/DVA; Sipcam; Helm; Rotam Brasil; Chemtura; Consagro Agroquímica; Atanor do Brasil.
A Syngenta ocupa o primeiro lugar com vendas de US$ 2.140 milhões, favorecida pelo rebote do arroz, da soja e do tipo de cambio que contribuíram para o crescimento das vendas, especialmente de herbicidas, que duplicaram em 2013.
A Bayer CropScience ocupa o segundo lugar com vendas de US$ 2.050 milhões, sobretudo de seus fungicidas Fox e Serenade, o inseticida Belt, as primeiras formulações biológicas e Cropstar.
Terceira no ranking, a BASF obteve vendas de US$ 1.290 milhões em 2013, para as quais os inseticidas tiveram papel-chave. Além disso, a empresa teve êxito com os lançamentos do herbicida Kixor® e o fungicida Xemium®. Também anunciaram em junho de 2013 um programa de investimentos para uma planta no Brasil para aumentar a produção de defensivos em busca de benefícios a longo prazo e crescimento sustentável.
FONTE: Agro Pages
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