O que todo locatário de um imóvel não pode deixar de saber

A busca pelo aluguel em Londrina se acentuou nos últimos anos. Fruto de uma contração econômica que, a cada dia que passa, tem limitado as projeções financeiras do consumidor e impossibilitado investimentos de grande porte, o sonho da casa própria tornou-se cada vez mais distante ao cidadão comum. Neste sentido, política sociais foram elaboradas com o intuito de facilitarem a aquisição de imóveis por parte daqueles menos favorecidos economicamente, seja por meio da liberação facilitada de crédito ou através do Minha Casa Minha Vida, que assegura moradia própria a milhões de brasileiros. Todavia, o cenário econômico brasileiro impacta no ramo imobiliário e, hoje em dia, o ingresso na oferta imobiliária a partir do aluguel se tornou uma alternativa viável que, inclusive, tem sido amplamente explorada, dado os benefícios ao cidadão listados na Lei do Inquilinato. 

Fato é que, ao se tornar um locatário e se comprometer a arcar com os aluguéis mensais, há diretrizes a serem seguidas, uma vez que o proprietário visa preservar sua autonomia mediante ao imóvel e, sobretudo, almeja pela preservação da estrutura da propriedade, cuja edificação foi feita com base em um padrão genérico encontrado em casas para alugar. Como a locação de um imóvel corresponde a uma tendência de mercado, tamanha a dificuldade em selar acordos para a aquisição de uma residência, reforça-se a importância de ser oferecida uma vasta e plural oferta, a fim de impactar positivamente diversos perfis de consumidores, que apresentam anseios e condições econômicas distintas. 

Da mesma maneira que o proprietário deve honrar seus compromissos mediante aquilo previsto em contrato, o locatário precisa adotar uma postura responsável e disposta a cumprir com as normas definidas previamente, portanto, contribuindo com uma comunicação clara, eficiente e de respeito mútuo entre as frentes envolvidas. Neste artigo, pontuaremos os aspectos pelos quais o inquilino não pode deixar de se informar a respeito do cumprimento do seu papel, resguardando o cumprimento da burocracia e minimizando a margem para empecilhos. Dito isso, prossiga conosco!

O papel da Lei do Inquilinato na relação entre locador e locatário

No momento que antecede a assinatura de um contrato de locação, que tende a compreender 18 meses, as regulamentações mencionadas na Lei do Inquilinato (8245/91) norteiam as condutas da oferta e demanda interessada, ou seja, do proprietário e do futuro inquilino. E, antes que essa etapa seja considerada, recomendamos que uma vistoria seja realizada pelo interessado, com o objetivo de analisar as condições estruturais do espaço e identificar se seus desejos e interesses poderão ser supridos mediante à locação. 

Ainda assim, a disponibilização de uma residência conservada, estruturalmente adequada e pronta para ser residida compete ao dono do imóvel, que deve prezar pelo bem-estar irrestrito do cliente. Porém, como estamos tratando das obrigações e direitos dos inquilinos, o pagamento das taxas estipuladas, do valor acordado para o aluguel na data correta e, especialmente, a leitura das cláusulas contratuais integralmente, possibilitam ao locatário uma longevidade no local, de forma que o direito do locador seja garantido. 

Tanto a manutenção do imóvel – que abrange reparos pontuais -, até a vistoria de saída, são de suma importância para que um vínculo saudável seja retido entre oferta e demanda, a fim de preencher todas as carências estruturais da casa e, quando definir pela saída do imóvel, certificar-se do aspecto que deixará ao próximo inquilino. 

Seja adepto ao diálogo e apare as arestas com o proprietário

À medida que você considerar a possibilidade de alugar uma casa em Londrina, informe-se a respeito da flexibilidade do proprietário diante de possíveis reformas ou alterações estruturais. Embora a Lei do Inquilinato indique a necessidade da entrega do imóvel da mesma forma que foi alugado, a adesão de um diálogo que vise instruir o locador a respeito da intenção de alguns reparos pode beneficiar a aprovação da ideia, uma vez que, caso seja consensual, o locatário poderá investir no interior do espaço e moldá-lo conforme seus desejos.

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